Home care: saúde sem sair de casa

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O aumento da expectativa de vida nos últimos anos tem acarretado para o Brasil uma população cada vez mais idosa. O problema não é envelhecer, mas envelhecer sem qualidade. O Brasil não está se desenvolvendo paralelamente à população e isto está causando uma população idosa e sem saúde. Além da superlotação dos serviços de saúde pública e da falta de leitos até nos hospitais particulares. A home care, serviço de saúde domiciliar, vem auxiliar no tratamento aos pacientes crônicos e estáveis, e um dos objetivos é tirar o paciente do hospital, sendo que ele pode ser tratado em casa. É menos custoso para o serviço público e menos incômodo para o paciente, que poderia passar meses ou anos num hospital, já que sua doença é crônica e/ou degenerativa.





É o caso de dona Maria Sodré da Mota Borba, de 101 anos, que recebe em casa os serviços da Interne Soluções em Saúde, que também faz o serviço de home care. Ela recebe a visita de um fisioterapeuta duas vezes por semana e um médico e uma enfermeira uma vez por mês. Assim, ela não precisa sair de casa, já que a idade não permite longos deslocamentos. "Mas se precisarmos da ambulância eles mandam com médico", explica a filha de dona Carmem, Marione Sodré. Ela diz que dona Carmem contraria todas as teorias científicas. "Ela come doces, gorduras, sal e, no entanto, os sinais vitais dela são melhores do que os nossos", destaca Marione.





Ao lado da casa de dona Carmem, conjugado, está o templo do Centro Espiritualista Oriental Swamy. Com os cuidados que recebe, a centenária faz questão de abrir, toda quinta-feira à tarde, os trabalhos do centro religioso que ela fundou em 1964. "Só consegui sair sozinha para andar até os 90 anos", pondera Carmem Sodré. Ela ainda lê e escreve. Não tem doença e a pressão arterial é normal. Outra filha dela, Sônia Sodré, enfatiza que, com 101 anos, o envelhecimento de Dona Carmem está muito bom. "O atendimento da Interne a ela é feito há cinco anos. Imagine se a gente tivesse que levá-la ao médico e outros lugares. Seria muito difícil", enfatiza Sônia.





Consciente, dona Carmem faz há quase 50 anos seu trabalho espiritualista e afirma que o fato que mais marcou sua vida foi ter aderido ao espiritualismo "para fazer caridade", como ela mesma afirma. "Você não tem que ter pena dos mais pobres. Tem que fazer é caridade. E a gratidão é muito importante", aconselha a centenária. Sua filha, Sônia, explica que ela recebe muitas visitas em casa, onde ela tem uma pessoa para os cuidados do cotidiano.





CRIANÇA – Com apenas dez anos de idade, Elissandro Lucas demonstra o quanto a perseverança pode transformar a realidade à nossa volta. Em mais um dia de aula, em meio às suas atividades, ele se concentra nos últimos preparativos para sua formatura. Paciente de pediatria da Interne Soluções em Saúde, Elissandro Lucas é portador de neurodistrofia muscular progressiva, doença esta que não impede o seu desenvolvimento cognitivo normal, que se reflete em sua excelente disposição para as atividades escolares.




O Educandário Shalom, próximo a sua casa, no bairro de Casa Amarela, é o cenário da convivência harmoniosa do menino com seus colegas de turma e com toda a equipe do ambiente escolar. A professora de Elissandro Lucas, Jakeline Barros, diz que "ele iniciou com certa dificuldade na escrita, mas o seu rendimento hoje é extremamente satisfatório. Ele lê e escreve, está conseguindo se alfabetizar como qualquer outra criança, afirma a professora."




A Interne Soluções em Saúde teve um papel fundamental nesta inserção de Elissandro Lucas no ambiente escolar. O departamento Fixo da Interne, que cuida dos suportes necessários à manutenção de saúde, está sempre em busca de novas tecnologias e aparelhos que melhorem as condições de seus pacientes. A empresa oferece desde o oxigênio portátil ao respirador de última geração, possibilitando às crianças com dificuldades respiratórias poderem manter uma dinâmica de atividades maior. Sair de casa, passear, e ir à escola são ações resultantes desta procura incessante de nossos funcionários pela melhoria na qualidade de vida dos internados, tendo como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos.




Os pais de Elissandro Lucas, Leila Micheliny de Andrade e Elissandro Patrício Andrade, relatam a emoção de poder vivenciar um momento tão grandioso como a alfabetização de Elissandro "Ele é uma criança que não se atém às suas dificuldades, é esperto, inteligente e esforçado, e este momento representa a conquita do conhecimento por mérito dele.", diz Micheliny.




A equipe da Interne conta com profissionais especializados que cuidam especificamente de todos as aparelhos e suportes cedidos aos pacientes que necessitam de apoio respiratórios e demais especificidades médicas. O enfermeiro Tadeu de Souza, que cuida do controle de equipamentos da Interne, fala sobre a busca de inovações nos aparelhos utilizados e relata: " tudo é feito com muita dedicação e acima de tudo atenção. Pesquisamos as últimas atualizações de equipamentos no mercado, e posteriormente avaliamos a durabilidade do aparelho, o custo X benefício da aquisição e a adaptação e praticidade que ele pode oferecer."





SAÚDE – De acordo com o gestor do FiqBem da Interne, Fernando Murta, o programa é voltado para gerenciamento de pacientes crônicos ou idosos. "Hoje temos sob nosso gerenciamento 87% dos pacientes acima de 69 anos. Temos uma equipe multiprofissional formada por médicos, enfermeiras, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e nutricionistas que acompanham estes pacientes em domicílio", afirma Murta, destacando que a finalidade é um processo educativo sobre a doença, a prevenção de novas doenças próprias do envelhecimento e impedir os agravos das doenças já instaladas. Entre as estratégias utilizadas podemos destacar palestras, atividades lúdicas e curso para o cuidador do idoso", explica. A Interne conta com 700 funcionários para atender cerca de 650 pacientes por mês e opera somente em Pernambuco, atendendo cerca de 170 home care, 50 CuraBem (programa de lesão da pele), 30 em serviços de fisioterapia e fonoaudiologia, além de 400 no Fiqbem (monitoramento da saúde do paciente).











Da Assessoria de Imprensa/ SL Comunicação & Marketing